Olho no fundo dos olhos
dos olhos que não me olham mais.
E lembranças me laçam
entre lentes de delírio
e visões de alentar.
Me lembro do tempo
em que lembravas de mim.
(Sei que agora não lembras mais).
É lentamente que uma lágrima
me escorre o rosto
levando e lavando
minhas memórias, meus planos.
É lentamente que uma lágrima
me escorre o rosto
quando te digo que não gosto
de lembrar de ti.
(Porque eu também minto!
E minto quando digo que
de ti, assim, fácil, me esqueci).
Vi além do que as lembranças
poderiam me alentar
quando descobri que, de ti,
vivo de, nada mais, que lembrar.
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3 comentários:
Sonoro soco na boca do estômago!!!
Soh falta colocar a melodia. Daria uma linda cancao. Titulo perfeito!
Li
o nome do poema é Poema sonoro? e quem e o autor?
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