quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Desejos de Ninguém

Nada é para sempre.

Por isso não te quero.
Nem quero um afago.
Tampouco um carinho.
De amor nem falo.

Não digo compreensão,
Dinheiro, diversão...

Uma bebida é dispensável.
Uma mulher também, talvez.

Só quero o que é durável!

A coisa que pode ser levada
Por entre os tempos, o instável.
E é por isso que te digo:
Eu quero o nada!

4 comentários:

Fá Fioretti disse...

Um tanto incoerente...

Anônimo disse...

o eu-lirico quer o que eh duravel ou o nada?
Paradoxo??? nao entendi...

Li

Miranda disse...

Li,

a idéia é paradoxal, sim. Mas é uma brincadeira com o tema "nada é para sempre". Coloquei o nada como um substantivo existente. Na verdade, deveria ter um artigo ali: "o nada é para sempre", creio que seria mais fácil de compreender. Mas aí perderia a graça, imagino. O lance é que nada é para sempre, e, como eu quero algo eterno a qualquer custo, quero, então, o nada. Saca? Muito ruim?

Até!

PS: Que "Li" é? Desculpa!

Anônimo disse...

Eu também quero (o) NADA.

ps.:MUITO BOM o poema! É seu também?


Gi