quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Poesia Esquecida

Ter tudo...
É não ter parâmetros!
É estar próximo de perder
O valor que se tem pela vida.

O imprevisível é esperado
E o inesperado é cotidiano.
Qualquer coisa que aconteça
É como se já tivesse acontecido.

Então o fim é a derrota certa.
E estar derrotado
É ter a sensação
De que nada mais é o suficiente.

O sexo, o amor,
A perda, a glória,
A luta, a conquista...
Partes d'uma poesia esquecida.



(Inspirada em duas frases em especial: "no fim de uma vida sem limites o que sobra é só a sensação de que nada é suficiente" e "o desejo é a falta; o frio na barriga, uma nova experiência").

6 comentários:

Anônimo disse...

Vim, vi e venci.

Anônimo disse...

Sim sim, talvez seja verdade! Mas como ainda tou cheio de desejos, fica difícil opinar. Indeed. Essa ae eh muito bela...

...

Fábio Shiraga disse...

Legal, Miranda. Tenho acompanhado teus poemas e curtido o que escreve. Lamento não ter conhecido tua banda, cara. Mas é bom saber que com Poesias Esquecidas, o Poeta continua vivo.

Esta me remete um pouco à Like A Rolling Stone, do Bob Dylan. Talvez algumas idéias dela. Ei, e isso é um elogio. ;-)

Abraço.

Anônimo disse...

Bom...
Mas também não posso opinar muito,né?

Anônimo disse...

eu estou lendo aquele livro do jabour 'amor é prosa, sexo é poesia'. parte das cronicas dele desse livro parecem querer dizer o que você 'poemou' (criei o verbo poemar).

se eu entendi ao certo: o presente é o passado ao vivo e o futuro é inalcansavel (tá certo?).

Escrevi um poema novo no Notre Poesie, comenta lá.
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=11064442&tid=2549157296016647412&na=4

Fá Fioretti disse...

Não estou certa se gostei...
Não estou certa se entendi...
Me peguei divagando,
Na poesia que já esqueci.